Paciente do sexo feminino, 37 anos, portadora de estenose
mitral de etiologia reumática, submetida, com sucesso, a valvotomia
mitral percutânea em 1996, 2000 e 2005. Após 41
meses do terceiro procedimento, além de episódios de
fibrilação atrial paroxÃstica, voltou a apresentar dispneia
aos moderados esforços. O estudo ecocardiográfico demonstrou
gradiente transvalvar médio de 8 mmHg, pressão
sistólica da artéria pulmonar de 55 mmHg, área valvar
mitral de 1 cm² e escore de Wilkins de 10 pontos. Em
decorrência da evidência de reestenose clÃnica e ecocardiográfica,
indicou-se novo procedimento percutâneo,
realizado sem intercorrências, porém obtendo-se resultado
subótimo.
Thirty-seven-year-old female, previously diagnosed with
mitral valve stenosis due to rheumatic fever, who had
successfully undergone percutaneous mitral valvotomy in
1996, 2000 and 2005. Forty-one months after the third
procedure, in addition to episodes of paroxystic atrial
fibrillation, the patient had dyspnea after ordinary exertion.
Echocardiographic evaluation revealed a mean transvalvular
gradient of 8 mmHg, pulmonary artery systolic pressure
of 55 mmHg, a mitral valve area of 1 cm², and a Wilkins
score of 10 points. With the evidence of clinical and echocardiographic
mitral restenosis, a new percutaneous procedure
was performed, with no periprocedural complications,
however, achieving suboptimal outcome.