Vamos ver quem é que acaba, o resto da empleitada: Arte Indígena entre os Potiguaras da aldeia Catu dos Eleotérios e Sagi-Trabanda.

Revista Mundaú

Endereço:
Avenida Lourival Melo Mota - S/n - Tabuleiro do Martins
Maceió / AL
57072-900
Site: http://www.seer.ufal.br/index.php/revistamundau
Telefone: (82) 3214-1322
ISSN: 2526-3188
Editor Chefe: Silvia Aguiar Carneiro Martins
Início Publicação: 01/12/2016
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

Vamos ver quem é que acaba, o resto da empleitada: Arte Indígena entre os Potiguaras da aldeia Catu dos Eleotérios e Sagi-Trabanda.

Ano: 2018 | Volume: 0 | Número: 4
Autores: , Nilton Xavier Bezerra
Autor Correspondente: Flávio Rodrigo Freire Ferreira | [email protected]

Palavras-chave: Arte; Povos Indígenas; Potiguaras; Catu dos Eleotérios; Sagi-Trabanda

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Desde o final da década de 1990 com abertura política e uma Constituição da República garantidora de direitos coletivos, os grupos indígenas da etnia Potiguara localizados no estado do Rio Grande do Norte, a partir do contexto de emergências-étnicas, têm afirmado publicamente sua identidade. O povo Potiguara pertence linguisticamente ao tronco tupi e há séculos habitam o litoral dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Os territórios coletivos dos Potiguaras do litoral sul do RN estão compreendidos nas aldeias Catu dos Eleotérios e Sagi-Trabanda, a primeira localizada entre os municípios de Canguaretama e Goianinha, às margens do rio Catu; a segunda situa-se no município de Baía Formosa na divisa com o estado da Paraíba. Esses grupos vivem processos de resistência e enfrentamentos, buscando visibilidade e o fortalecimento de suas identidades. Nesse contexto de resistência, o artesanato indígena aparece como uma forma representativa de sua cultura material e adquire fundamental importância para as duas comunidades. Diante desse cenário, a pesquisa etnográfica, buscou – a partir da valorização dos patrimônios étnicos dos grupos e reconhecendo a cultura como forma de resistência desses povos – contribuir com o processo de fortalecimentos de suas identidades, elegendo a produção artesanal/artística indígena como representação social a ser investigada.



Resumo Inglês:

Since the late 1990s, indigenous groups of the Potiguara ethnic group located in the state of Rio Grande do Norte have publicly affirmed their identity. The Potiguara people belong linguistically to the trunk Tupi and for centuries they inhabit the coast of the states of Paraíba and Rio Grande do Norte. As territories of the Potiguaras of the RN are comprised the Catu Eleotérios and Sagi-Trabanda villages, the first is located in the municipalities of Canguaretama and Goianinha, on the banks of the Catu river; The second is in the municipality of Baía Formosa on the border with the state of Paraíba. Both live in processes of resistance and confrontation, seeking visibility and the strengthening of their identities. In this context of resistance, the indigenous craftsmanship appears as a representative form of their cultures and acquires fundamental importance for the two communities. In view of this scenario, ethnographic research sought - from the valorization of the ethnic heritage of the groups and recognizing the culture as a form of resistance of these peoples - to contribute with the process of strengthening their identities, choosing the indigenous artisan / artistic production as a cultural representation to Be investigated.



Resumo Espanhol:

Desde el final de la década de 1990 con la apertura política y una Constitución de la República que garantiza a los derechos colectivos, los grupos indígenas de la etnia Potiguara localizados en el departamento de Rio Grande do Norte, a partir del contexto de emergencias-étnicas, vienen afirmando públicamente su identidad. El pueblo Potiguara pertenece lingüísticamente a la familia tupi y hace siglos habitan el litoral de los departamentos de Paraíba y de Rio Grande do Norte. Los territorios colectivos de los Potiguaras del litoral sur de RN están ubicados en las aldeas Catu dos Eleotérios y Sagi-Trabanda, la primera localizada entre los municipios de Canguaretama y Goianinha, a las márgenes del rio Catu; la segunda se sitúa en el municipio de Baía Formosa en la divisa con el departamento de Paraíba. Esos grupos viven procesos de resistencia y enfrentamientos, buscando visibilidad y el fortalecimiento de sus identidades. En ese contexto de resistencia, la artesanía indígena aparece como una forma representativa de su cultura material y adquiere fundamental importancia en ambas comunidades. Frente a ese escenario, la pesquisa etnográfica, buscó – a partir de la valorización de los patrimonios étnicos de los grupos y reconociendo a la cultura como forma de resistencia de dichos pueblos – contribuir con el proceso de fortalecimientos de sus identidades, eligiendo la producción artesanal/artística indígena como representación social a ser investigada.



Resumo Francês:

Depuis la fin des années 90, dans le contexte d'ouverture politique et de la naissance d'une Constitution républicaine qui assurait les droits collectifs, les groupes indigènes de l'ethnie Potiguara, établis dans l'état du Rio Grande do Norte (Brésil), ont publiquement affirmé leur identité. Ils appartiennent linguistiquement au tronc Tupi et pendant des siècles habitent la côte des états de la Paraíba et du Rio Grande do Norte. Les territoires collectifs de la côte sud du de ce dernier état se localisent dans les villages indigènes Catu Eleotérios (entre les villes de Canguaretama et Goianinha, sur le bord de la rivière Catu) et Sagi-Trabanda (dans la ville de Baía Formosa, proche à la frontière avec l'état de la Paraíba). En vivent des processus de confrontation politique, ces groupes cherchent rendre plus visibles et plus solides leurs identités. Dans ce contexte de résistance, l'artisanat autochtone apparaît comme une forme représentative de leur culture matérielle et acquiert une importance fondamentale pour les deux communautés. Au regard de ce scénario, à partir de la valorisation de leur patrimoine ethnique et reconnaissant la culture comme une forme de lutte, la recherche ethnographique a eu pour but contribuer dans ce processus de renforcement identitaire, en choisissant la production artisanale / artistique comme représentation sociale à étudier.