Este artigo propõe realizar uma leitura de dois artistas considerados modernos: o uruguaio JoaquÃn Torres-GarcÃa e o português Amadeo de Souza-Cardoso. O ponto de partida desta reflexão é o verbete “Informe†de Georges Bataille, publicado no ano de 1929 no Dicionário crÃtico da revista Documents (1929-1931). Trazemos para a discussão a leitura realizada por Rosalind Krauss e Yve-Alain Bois, por ocasião da exposição L’informe. Mode d’emploi, em que o verbete batailleano é transformado em operação de caráter performativo. Partindo desses teóricos, pretende-se investigar os possÃveis desdobramentos de alguns conceitos caros à modernidade, que circulam em torno do esgotamento das vanguardas e se elaboram em processo simultâneo aos próprios movimentos. Além dos trabalhos de Krauss e Bois, alguns textos crÃticos a respeito de outras obras de Bataille e também sobre a teoria da modernidade servem de referência, ao longo desse ensaio, para contrapor e apresentar as singularidades de duas produções artÃsticas.