A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA: UM OLHAR PERANTE A CONCEPÇÃO SOCIOLINGUÍSTICA

Revista de Estudos Acadêmicos de Letras

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ISSN: 2358-8403
Editor Chefe: Taisir Mahmudo Karim
Início Publicação: 30/06/2014
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA: UM OLHAR PERANTE A CONCEPÇÃO SOCIOLINGUÍSTICA

Ano: 2016 | Volume: 9 | Número: 1
Autores: Rodrigues de Souza Bortolozzo, Jocineide Macedo-Karim
Autor Correspondente: Rodrigues de Souza Bortolozzo | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nesta pesquisa pretendemos, numa concepção Sociolinguística, levar alunos, professores e todos outros membros do ensino a compreenderem o uso da língua padrão e as variantes/flexibilidades que existem na sua forma oral e escrita, com a importância de salientar as questões das variações linguísticas que ocorrem nos livros didáticos de Língua Portuguesa no ensino fundamental e médio. Desenvolvemos um estudo partindo da observação/investigação nos livros didáticos: Português: Contexto, interlocução e sentido planejado e idealizado por Maria Luiza Abaurre, Maria Bernadete Abaurre e Marcela Pontara, pela editora Moderna, 2° edição, São Paulo, 2013, para alunos do 1° ano do Ensino Médio; e o livro Diálogo: Língua Portuguesa, desenvolvido por Eliana Santos Beltrão e Teresa Gordilho, 1° edição, São Paulo, 2009, para alunos do 8° ano do ensino fundamental. Todavia, é importante enfatizar que, sem uma sólida formação acadêmico-científica e um conhecimento adequado da Sociolinguística por parte do professor de Língua Portuguesa, o livro didático sozinho/isolado, por mais bem elaborado, planejado e detalhado que seja, não conseguirá resultar em um ensino/aprendizagem de língua que respeite a diversidade linguística e o pluriculturalismo dos falantes. Para tanto, utilizamos os procedimentos metodológicos com base nos estudos de Alkmim (2001), Bagno (1999), Bezerra (2005), Bortoni-Ricardo (2005), Dionísio (2005), Fiorin e Petter (2008), Labov (1972) e Travaglia (2001), ambos com discussões sobre variação linguística, seus conceitos e pressupostos.