VARIAÇÃO MENSAL E SAZONAL DA NEBULOSIDADE EM SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, NO PERÍODO DE 1969 A 2005.

Revista Geografar

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ISSN: 1981089X
Editor Chefe: Luiz Lopes Diniz Filho
Início Publicação: 30/11/2006
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Geografia

VARIAÇÃO MENSAL E SAZONAL DA NEBULOSIDADE EM SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, NO PERÍODO DE 1969 A 2005.

Ano: 2010 | Volume: 5 | Número: 2
Autores: C. A. Wollmann, M. da G. B. Sartori
Autor Correspondente: C. A. Wollmann | [email protected]

Palavras-chave: Variação, Nebulosidade, Rio Grande do Sul.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Analisar a variação temporal dos elementos meteorológicos constitui-se em uma das preocupações mais antigas dos estudos em climatologia. No Rio Grande do Sul, os estudos a cerca da variação temporal da nebulosidade restringem-se a poucos trabalhos realizados recentemente. Assim, esta pesquisa pretendeu avaliar a variação mensal e sazonal da nebulosidade no Estado através da duração, em dias, de classes de nebulosidade ao longo do ano. Para tal, utilizou-se o município de Santa Maria/RS como indicador espacial e fez-se fundamentação teórica sobre dinâmica atmosférica regional. Foram utilizados dados climáticos da Estação Meteorológica da UFSM localizada no Município, do período entre 1969 a 2005, totalizando 37 anos de análise. Fez-se, também, a contagem dos dados utilizando-se classes equivalentes de nebulosidade. Para cada três dados pertencentes a uma mesma classe de nebulosidade, marcava-se 1 (um) dia de participação da mesma durante o mês analisado. Ao final, somou-se a quantidade de dias dominados pela mesma classe em cada mês e em cada estação do ano, e se buscou a sazonalidade. Verificou-se que ocorre variação ao longo do ano no número de dias de participação de cada classe de nebulosidade que se dá, principalmente, em função da gênese e deslocamento dos principais sistemas atmosféricos que atuam no Rio Grande do Sul ao longo do ano. Nesse sentido, as classes de nebulosidade de 0 a 3 e de 7 a 10 décimos de céu coberto apresentaram quadros diretamente proporcionais e cíclicos ao longo do ano, aumentando sua participação durante o inverno e diminuindo durante os meses de verão. No entanto, a classe de 4 a 6 décimos de céu coberto apresentou variação anual inversamente proporcional ao das outras duas classes, atingindo seu mínimo nos meses de inverno e máximo de participação nos meses de verão.