VARIAÇÃO MORFOLÓGICA DOS ECOSSISTEMAS DE PLANÍCIE DE MARÉ NA FOZ DO RIO CACHOEIRA, PARANÁ

Caminhos De Geografia

Endereço:
Av João Naves de Ávila 2121, Campus Santa Mônica
Uberlândia / MG
Site: http://www.caminhosdegeografia.ig.ufu.br/
Telefone: (34) 3239-0000
ISSN: 16786343
Editor Chefe: Paulo Cezar Mendes
Início Publicação: 30/09/2000
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Geografia

VARIAÇÃO MORFOLÓGICA DOS ECOSSISTEMAS DE PLANÍCIE DE MARÉ NA FOZ DO RIO CACHOEIRA, PARANÁ

Ano: 2008 | Volume: 9 | Número: 25
Autores: José Carlos Branco
Autor Correspondente: José Carlos Branco | [email protected]

Palavras-chave: rio cachoeira, mudanças morfológicas, ecossistemas de planície de maré, transposição, análise temporal

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Rio Cachoeira deságua no estuário da baía de Antonina que faz parte do Complexo
Estuarino de Paranaguá. A média anual da vazão do Rio Cachoeira antes da
transposição era de 21,13 m3/s. Pesquisas recentes evidenciaram uma vazão anual
média de 31,45 m3/s, caracterizando um acréscimo de aproximadamente 33% na vazão
original. Devido à relação entre a vazão e a capacidade de carga de transporte de um rio,
o aumento da vazão do Rio Cachoeira pode ter ocasionado as mudanças batimétricas e
sedimentológicas verificadas na cabeceira do estuário. A análise temporal aplicada na
foz do Rio Cachoeira através de fotointerpretação detectou as modificações morfológicas
mais relevantes na área de estudo e quantificou um balanço da variação de área dos
principais ecossistemas de planície de maré. Com base nas modificações dos
ecossistemas dispostos na região da foz do Rio Cachoeira e nas áreas de estudos
comparativas, foi constatada uma tendência erosiva que pode aproximar ainda mais a
relação entre a transposição e as mudanças morfológicas, sedimentológicas e
batimétricas na cabeceira de estuário da baía de Antonina.



Resumo Inglês:

The Cachoeira River flows into the estuary of Antonina Bay; with is part of the Paranaguá
Bay Estuary Complex. According to the annual discharge of the Cachoeira River before
the transposition was around 21,13 m3/s. Recent studies estimated an annual average
discharge of 31,45 m3/s, with demonstrates a growth of 33% above the discharge prior to
the transposition. Due to the direct relation amid a river’s discharge and its capacity of
carrying sediments, the increasing on the discharge of the Cachoeira River could have
contributed significantly for the changes verified on the head of the Antonina Bay’s
estuary. The temporal analysis made on the mouth of the Cachoeira River through the
fotointerpretation, has indicated the most relevant morphological changes on the studied
areas and quantified the area variation on the tidal flat’s main ecosystems. The verified
changes on mangrove and tidal marsh areas around the bottom of the Cachoeira River
and on other studied areas suggest an erosive tendency that may increase the relation
amid the transposition and the morphological, sedimentary and bathymetric changes on
the head of the estuary of Antonina Bay.