Variabilidade na composição química de vermicompostos comerciais

Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável

Endereço:
Rua Jairo Vieira Feitosa nº 1770 Bairro Pereiros
Pombal / PB
58840-000
Site: http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/index
Telefone: (83) 9620-4560
ISSN: 1981-8203
Editor Chefe: Anderson Bruno Anacleto de Andrade
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Engenharia Agrícola, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Zootecnia, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Variabilidade na composição química de vermicompostos comerciais

Ano: 2018 | Volume: 13 | Número: 4
Autores: Beatriz Simões Valente, Eduardo Gonçalves Xavier, Heron da Silva Pereira, Robson Andreazza, Mário Gomes Conill
Autor Correspondente: Beatriz Simões Valente | [email protected]

Palavras-chave: Fertilizante orgânico, húmus, agricultura orgânica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O aumento do consumo de alimentos mais saudáveis tem impulsionado o mercado de fertilizantes orgânicos. Aspectos relacionados á investigação sobre sua qualidade agronômica é importante a fim de garantir a saúde pública e também a preservação ambiental. Objetivou-se avaliar a variabilidade da composição química de vermicompostos comerciais. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, representados pelas amostras V1 (vermicomposto comercial S), V2 (vermicomposto comercial SS), V3 (vermicomposto comercial B), V4 (vermicomposto comercial V) e V5 (vermicomposto comercial A), cada um com três repetições. As análises de pH, matéria orgânica total, cinzas, carbono orgânico total, nitrogênio total, relação carbono/nitrogênio e do índice de mineralização do vermicomposto foram realizadas em triplicata. Os resultados demonstraram que os vermicompostos comercializados apresentam uma grande variabilidade na sua composição química e não atendem a legislação brasileira de fertilizantes orgânicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, quanto ao teor de matéria orgânica total e relação carbono/nitrogênio. A ausência de informações sobre a composição físico-química na embalagem é um fomentador da aplicação empírica de vermicompostos em cultivos e deve ser evitada.



Resumo Inglês:

The increase in consumption of healthier foods has improved the organic fertilizers market. Aspects related to research on its agronomic quality are important in order to ensure the public health as well as environmental preservation. The aim of this study was to evaluate the variability of the chemical composition of commercial vermicompounds. The experimental design used was completely randomized, with five treatments, represented by samples V1 (commercial vermicompost S), V2 (commercial vermicompost SS), V3 (commercial vermicompost B), V4 (commercial vermicompost V) and V5 (commercial vermicompost A), each one with three replicates. The analyses of pH, total organic matter, ash, total organic carbon, total nitrogen, carbon/nitrogen ratio and vermicompost mineralization index were performed in triplicate. The results showed that the commercialized vermicompost presents a great variability in their chemical composition and do not comply with the Brazilian organic fertilizer legislation of the Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply, regarding the total organic matter content and carbon/nitrogen ratio. The lack of information regarding the physical and chemical composition in the product packing is a promoter of the empirical application of vermicompost in farming and should be avoided.