O presente texto objetiva provocar reflexões acerca das subjetividades infames no interior da instituição escolar, pondo em tela uma interface entre as cenas do longa-metragem cubano Conducta e o arcabouço teórico foucaultiano. Para tanto, inicialmente, esclarecerá a possibilidade de ver a experiência do tornar-se sujeito desviante. Em seguida, desvelará as maneiras de regulação das condutas indisciplinadas no interior da escola. Por fim, revelará algumas implicações da infâmia para o cuidado de si e dos outros na educação formal. Será exibida, assim, a experiência-limite constituída pela existência desses sujeitos indesejáveis e pela sua presença na escola, os quais apontam o fracasso de uma pedagogia caduca mas, ao mesmo tempo, fornecem pistas para outras artes da existência na educação.