Ver e tocar o passado: emoção e sentimento na História do Brasil de John Armitage

História Da Historiografia

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ISSN: 19839928
Editor Chefe: Os editores
Início Publicação: 31/07/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: História

Ver e tocar o passado: emoção e sentimento na História do Brasil de John Armitage

Ano: 2012 | Volume: 8 | Número: 8
Autores: Flávia Varella
Autor Correspondente: Flávia Varella | [email protected]

Palavras-chave: História da historiografia, Historiografia brasileira, Narrativa historiográfica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como principal objetivo analisar como a História do Brasil, escrita em 1836 pelo comerciante inglês John Armitage, pode ser entendida dentro dos parâmetros de uma historiografia de presença, e que espécie de práticas caracterizariam esse tipo de historiografia. Para tanto, buscamos tecer um pequeno panorama da retórica clássica e de algumas mudanças que ocorreram nesse método persuasivo na época moderna, principalmente no que diz respeito às respostas psicológicas frente a uma narrativa patética. Por outro lado, apontamos como as partes dessa História do Brasil, marcadamente inscritas dentro de uma historiografia de presença, não foram consideradas como uma possibilidade de narrativa para a história nacional pela grande maioria dos historiadores brasileiros oitocentistas.



Resumo Inglês:

This article intends to show that the work History of Brazil, written in 1836 by the English merchant
John Armitage, can be understood as an example of “historiography of presence”, as well as to
analyze the cultural practices that are inherent in such kind of historiography. In order to achieve
this goal, it develops a short overview of the modern history of rhetoric centered on some
significant changes that characterized this intellectual tradition, especially those related to the
psychological responses to a pathetic type of narrative. Subsequently, it explores the question
of how and why the 19th century Brazilian mainstream historians disregarded the parts of
Armitage’s History of Brazil, in which a historiography of presence is prominent.