Este artigo investiga a intertextualidade em Ponto X (2007), de José Fernandes, a partir dos conceitos de Kristeva, Compagnon e Tillyard. Os poemas apresentados sob a perspectiva da literatura comparada são estes: “Ensinagem” de “Palavras em X” (primeira parte do livro); “Trabalho” de “Palavras em ponto” (segunda parte); “Amor em Braile” de “Pontilhando” (terceira parte). Procuramos mostrar como a lírica contemporânea do referido autor brasileiro insere as linguagens de Gilberto Mendonça Teles, Baquílides, Umberto Eco, Carlos Drummond de Andrade, Marcel Proust, Osman Lins, William Shakespeare, Praxila de Sicião, Guimarães Rosa, Vergílio Ferreira, Safo e Herberto Helder, entre outras, no estabelecimento de sua própria. Visando a um aprofundamento da análise dos poemas, buscamos respaldo na noção heideggeriana da verdade do ser.
This paper investigates the intertextuality in Ponto X (2007), by José Fernandes, from concepts presented by Kristeva, Compagnon and Tillyard. The poems presented from the perspective of the comparative literature are these: “Ensinagem” from “Palavras em X” (the first part) ; “Trabalho” from “Palavras em ponto” (the second part) ; “Amor em Braile” from “Pontilhando” (the third part). We want to show how the lyric contemporary of this brazilian author inserts the languag es of Gilberto Mendonça Teles, Baquílides, Umberto Eco, Carlos Drummond de Andrade, Marcel Proust, Osman Lins, William Shakespeare, Praxila de Sicião, Guimarães Rosa, Vergílio Ferreira, Safo and Herberto Helder, among others, in the establishment of its own. For a better analysis of the poems, we take as basic the heideggerian notion of the truth of being.