A vida “emocional” das coisas e o significado dos não humanos. Uma análise do valor dos objetos na vida cotidiana dos residentes de uma comunidade terapêutica.

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ISSN: 2527-2551
Editor Chefe: Gustavo Dias
Início Publicação: 20/06/2017
Periodicidade: Semestral

A vida “emocional” das coisas e o significado dos não humanos. Uma análise do valor dos objetos na vida cotidiana dos residentes de uma comunidade terapêutica.

Ano: 2017 | Volume: 14 | Número: 1
Autores: Fábio Sousa Ramos
Autor Correspondente: Fábio Sousa Ramos | [email protected]

Palavras-chave: Drogas; Objetos; Comunidade Terapêutica; A vida social das coisas; A Teoria Ator Rede.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo propõe uma observação de como os objetos e as mercadorias podem revelar informações importantes e ainda contar histórias, desvendando situação e apresentando fatos desconhecidos da personalidade humana. As histórias que apresentaremos, são fatos ocorridos numa comunidade terapêutica de orientação religiosa voltada para o acolhimento de dependentes químicos. Para nossa analise faremos uso de textos e autores que propõem uma nova perspectiva de como as coisas ou agentes não humanos podem auxiliar numa pesquisa etnográfica e na ampliação da compreensão dos diversos agentes de pesquisa. Para tanto vamos recorrer às observações de Arjun Appadurai em seu livro “A vida social das coisas” (EdUFF, 2008). Faremos isto no intuito de dialogar com os debates contemporâneos acerca das relações entre bens e mercadorias, antropologia do consumo, e cultura material.  Também nos utilizaremos das contribuições da Teoria Ator Rede (LATOUR 2012) para problematizarmos a vida material em si mesma, especialmente em um mundo em que as coisas exercem influências e controle direto sobre as pessoas.