Vida e morte do bandeirante: história e afeto do passado de São Paulo

Intellèctus

Endereço:
Rua São Francisco Xavier, 524, João Lyra Filho, 9º andar, sala 9019B
Rio de Janeiro / RJ
20550-013
Site: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/intellectus/index
Telefone: (21) 2334-2158
ISSN: 16767640
Editor Chefe: Marieta Pinheiro de Carvalho
Início Publicação: 31/05/2002
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Vida e morte do bandeirante: história e afeto do passado de São Paulo

Ano: 2015 | Volume: 14 | Número: 2
Autores: Franco Della Valle
Autor Correspondente: Franco Della Valle | [email protected]

Palavras-chave: História de São Paulo, História Intelectual, Bandeirantes

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Vida e morte do bandeirante, livro publicado por Alcântara Machado em 1929 é, normalmente, caracterizado como inovador, pois, com base em documentos, analisou o cotidiano de pessoas simples, comuns, deixando de lado a narrativa épica e heroica das bandeiras paulistas. É associado, também, à cristalização e à utilização política da simbologia bandeirante paulista, que associa a população de São Paulo às qualidades de arrojo, tenacidade e trabalho, a fim de diferenciá-la do restante do país. Fugindo à dicotomia “detratores versus apologistas” dessa simbologia, o presente artigo procura ressaltar outro lado da obra de Alcântara Machado, na qual a forma da narrativa permite que os leitores identifiquem-se com o livro e com o passado da cidade de São Paulo.



Resumo Inglês:

Vida e morte do bandeirante, book published by Alcântara Machado in 1929, is usually characterized as groundbreaker because, based in documents, he analyzed the daily life of simple people, leaving aside the epic and heroic narratives of the “bandeiras paulistas” (settlers in São Paulo). The book is also associated to the crystallization and political use of the symbology of the “bandeirante paulista”, which associates São Paulo’s population to the qualities of boldness, tenacity and work, in order to set them apart of the rest of the country. Leaving aside the dichotomy “detractors vs apologists” of this symbology, the present paper seeks to highlight another aspect of Alcântara Machado’s book, in which the narrative allows the readers to identify themselves with the book and with the past of the city of São Paulo.