Este artigo pretende analisar o filme Videogramas de uma Revolução (1991-1992), de Harun Farocki e Andrei Ujica, buscando explorar uma dimensão crítica sobre a relação entre as imagens e os conceitos de “totalitarismo” de Hannah Arendt e “vigilância” de Michel Foucault. É a partir da relação entre os sujeitos que filmam, os espaços em que filmam e a multiplicidade de olhares sobre os acontecimentos, que observamos uma ligação com as reflexões dos autores supracitados.