O objetivo do presente trabalho é verificar o comportamento dos homicídios contra mulheres no Estado da Paraíba entre 2011 e 2017. Para tanto, utiliza-se dados oriundos da Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social da Paraíba. A análise de dados é do tipo quantitativo descritivo e foi construída a partir de gráficos e tabelas. Os resultados mostram que entre 2011 e 2017 ocorreu contração de 45,75% nas mortes de mulheres. Além disso, a proporção de mortes femininas é de 7,8% do total de morte. Por sua vez, a maior parte dos crimes é cometida por armas de fogo (63,6%) e armas brancas (22,3%) respectivamente. A idade mais frequência é 30 anos e, por fim, a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes reduziu 47,5% para os casos de mortes femininas no período. Essa contração pode estar relacionada à implantação de políticas públicas combativas e locais como o programa “Paraíba Unida pela Paz”, à criação dos Centros de Referência de Atendimento à Mulher e, por fim, a implantação de unidades de “Casa-Abrigo” para acolher vítimas de violência doméstica.
The objective of the present study is to verify the behavior of homicides against women in the state of Paraíba between 2011 and 2017. For that, data from the Public Security and Social Defense Secretariat of Paraíba are used. The data analysis is of the descriptive quantitative type and was constructed from graphs and tables. The results show that between 2011 and 2017 there was a contraction of 45.75% in the deaths of women. In addition, the proportion of female deaths is 7.8% of the total death. In turn, most of the crimes are committed by firearms (63.6%) and white weapons (22.3%) respectively. The most frequent age is 30 years and, finally, the mortality rate per group of 100 thousand inhabitants reduced 47.5% for the cases of female deaths in the period. This contraction may be related to the implementation of combative and local public policies such as the "Paraíba United for Peace" program, the creation of Women's Reference Centers and, finally, the implementation of "shelter" units to host victims of domestic violence.