VIOLÊNCIA E GÊNERO NO MEIO UNIVERSITÁRIO: ESTILO DE VIDA, CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E PROBABILIDADE DE VITIMIZAÇÃO

Oikos

Endereço:
Avenida Peter Henry Rolfs - Departamento de Economia Doméstica - Centro
Viçosa / MG
36570-977
Site: http://www.periodicos.ufv.br/oikos
Telefone: (31) 3612-7604
ISSN: 2236-8493
Editor Chefe: Rita de Cássia Pereira Farias
Início Publicação: 29/06/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Arquitetura e urbanismo, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

VIOLÊNCIA E GÊNERO NO MEIO UNIVERSITÁRIO: ESTILO DE VIDA, CARACTERÍSTICAS PESSOAIS E PROBABILIDADE DE VITIMIZAÇÃO

Ano: 2021 | Volume: 32 | Número: 2
Autores: Steffany Costa Jardim, Cícero Augusto Silveira Braga, Viviani Silva Lirio
Autor Correspondente: Steffany Costa Jardim | [email protected]

Palavras-chave: Violência contra a mulher, Teoria da vitimização, Meio universitário.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A violência contra a mulher apesar de não ser um fenômeno recente, tem sua discussão em voga especialmente nas últimas décadas, com a criação de leis e estudos específicos sobre o tema. Ela pode se manifestar de diferentes formas e é reproduzida também no ambiente universitário, dada sua expansão e representação da sociedade. No intuito de contribuir com este debate, o presente trabalho busca observar de que forma se perpetua a violência contra as estudantes de uma Universidade pública do interior de Minas Gerais. A análise tem como referência as teorias da vitimização e busca verificar se existe alguma relação entre as características da vítima e do ambiente social com o tipo de violência sofrida. Com a utilização de dados obtidos com a instituição, estimam-se as probabilidades de sofrer violência a partir de um modelo probit binário. Complementarmente, utiliza-se um modelo bivariado para observar essa relação desagregada em violências objetivas e subjetivas. Os resultados da pesquisa – teóricos e empíricos -, mostram que algumas características individuais aumentam a probabilidade de vitimização (o que, em hipótese alguma, sugere a culpabilização da vítima).



Resumo Inglês:

Violence against women, despite not being a recent phenomenon, has been discussed in vogue, especially in recent decades, when laws and specific studies on the subject were created. It can manifest itself in different ways and is also reproduced in the university environment, given its expansion and representation of society. In order to contribute to this debate, this paper seeks to observe how violence against students at a public university in the interior of Minas Gerais is perpetuated. The analysis is based on theories of victimization and seeks to verify whether there is any relationship between the characteristics of the victim and the social environment and the type of violence suffered. Using data obtained from the institution, the probabilities of suffering violence are estimated using a binary probit model. In addition, a bivariate model is used to observe this relationship broken down into objective and subjective violence. The research results - theoretical and empirical - show that some individual characteristics increase the probability of victimization (which, under no circumstances, suggests the victim's guilt).



Resumo Espanhol:

La violencia contra la mujer, a pesar de no ser un fenómeno reciente, ha sido discutida en boga, especialmente en las últimas décadas, cuando se crearon leyes y estudios específicos sobre el tema. Puede manifestarse de diferentes formas y también se reproduce en el ámbito universitario, dada su expansión y representación de la sociedad. Para contribuir a este debate, este trabajo busca observar cómo se perpetúa la violencia contra los estudiantes de una universidad pública del interior de Minas Gerais. El análisis se basa en teorías de victimización y busca verificar si existe alguna relación entre las características de la víctima y el entorno social y el tipo de violencia sufrida. Con datos obtenidos de la institución, se estiman las probabilidades de sufrir violencia mediante un modelo probit binario. Además, se utiliza un modelo bivariado para observar esta relación desagregada en violencia objetiva y subjetiva. Los resultados de la investigación -teórica y empírica- muestran que algunas características individuales aumentan la probabilidad de victimización (lo que, en ningún caso, sugiere la culpabilidad de la víctima).