O presente artigo traz apontamentos resultantes da pesquisa de mestrado para o Programa de Pós Graduação em Educação, da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A pesquisa aborda sobre a Educação do Campo e tem como norte o diálogo que envolve a construção de políticas públicas. Nesse diálogo apresento o pensamento de Nikos Poulantzas (1936-1979), Pierre Bourdieu (1930-2002) e Antonio Gramsci (1891-1937). Assim a presente pesquisa visa discutir o papel do Estado tanto como dominação hegemônica ou lugar de contradições e como manifestação de um duplo poder. Também aborda sobre a importância dos intelectuais para o avanço no campo bourdieusiano e as questões do poder adquirido e conquistado no campo. Nesse contexto a Educação do Campo vem com uma nova proposta de educação, dessa forma os intelectuais precisam compreender a política e como se dá o jogo no campo do poder dentro do Estado, instrumentalizar-se e ampliar o espaço de luta no sentido da busca pela humanização e das leis que regulamentam a sociedade, sem perder de vista o significado mais profundo de igualdade e justiça social.
This article provides some notes resulting from a master’s degree research of the Graduate Program in Education, State University of Maringá (UEM). The research focuses on Rural Education and has the main dialogue involving the construction of public policies. In this dialogue I present the thoughts of Nikos Poulantzas (1936-1979), Pierre Bourdieu (1930-2002) and Antonio Gramsci (1891-1937). Thus, this research aims to discuss the state’s role, both in hegemonic domination or a place of contradictions and as a manifestation of a dual power. It also addresses the importance of intellectuals for advances in the Bourdieusian field and the issues of power purchased and conquered at the field. In this context, Rural Education brings a new proposal for education, in which the intellectuals need: to understand the policy and how the games of power in the field occur within the State; to equip and expand the space of struggle towards the search for humanization and the laws governing the society, without losing sight of the deeper meaning of equality and social justice.