Neste artigo, discute-se, em primeiro lugar, algumas questões que envolvem a poética da emulação em Machado de Assis, hipótese-chave e explicação alternativa do crÃtico João Cezar de Castro Rocha para uma das questões mais recorrentes da crÃtica literária do século XX, a saber: a viravolta machadiana ficcional ou a crise dos quarenta anos. Em seguida, contrasta-se essa nova hipótese com algumas análises de prestÃgio da crÃtica literária. Por fim, propõe-se um retorno à tradição satÃrica em LÃngua Portuguesa (e não somente, como é recorrente, à sátira menipeia) para acrescentar um ponto a mais na fortuna crÃtica do fundador da Academia Brasileira de Letras.