A morte pode ser considerada a maior tristeza de nossa existência. Ela interrompe projetos, sonhos e uma vida estável. A relação do ser humano com ela é de repulsa. Porém, a morte sempre foi vista dessa maneira? Em uma época onde o apego material não era tão forte como nos dias atuais e o destino é que regia a vida das pessoas, essa imagem era semelhante à nossa? Para levantar esses dados utilizaremos os estudos de Philippe Ariès, que faz um levantamento sobre a visão de morte nas sociedades medievais. Veremos como tudo isto se aplica no poema “À Morteâ€, de Florbela Espanca, e tentaremos entender qual é a imagem criada pela poetisa a respeito da morte.
Death can be considered the greatest sadness of our existence. It interrupts projects, dreams and a stable life. The relationship of human being with it is one of disgust. However, has death always been seen this way? In an era where the material attachment was not as strong as the present day and destiny ruled people’s lives, was this image similar to ours? To raise these data, we are going to use the studies from Philippe Ariès, who surveys the vision of death in medieval societies. We are going to see how all this applies in the poem “À Morteâ€, by Florbela Espanca, and try to understand what is the image of death created by the poet.