Este trabalho teve como ponto de partida a problematização da relação entre corpo e espaço presente na dança realizada em salas de ensaio e em teatros italianos, questionando as ideias de um espaço neutro para o bailarino e de um único ponto de vista ideal para o espectador, e reconhecendo as relações de poder inerentes a essas espacialidades. A partir da reflexão sobre as criações em dança contextuais do projeto Corpo e Paisagem, defendeu-se a importância de práticas artísticas de posicionamento realizadas a partir de saberes localizados e de uma visão encarnada e contextualizada, para então rever os papéis do artista e do espectador e suas relações contemplativas e compositivas com a paisagem e com a obra artística.
The theater building builds professional and human relationships, which develop a unique transit between this building and the city that houses it. This perspective provided a unique concept of Scenography. The theoretical foundation is centered on the epistemological study that Michel Foucault undertook, recognizing in the 16th century the cognitive action of “spatializing knowledge”, which connects the microcosm to the macrocosm. This cognitive “spatialization” will be considered according to the physical and virtual spaces. The virtual will be analyzed using the digital platform, which allows theatrical performances and audiences to be found in streets and squares recreating the containment rules.
Este trabajo tuvo como punto de partida la problematización de la relación entre el cuerpo y el espacio presente en la danza realizada en salas de ensayo y en teatros italianos, cuestionando las ideas de un espacio neutral para el bailarín y de un único punto de vista ideal para el espectador, y reconociendo las relaciones de poder inherentes a estas espacialidades. Sobre la base de la reflexión a cerca de las creaciones de danza contextual del proyecto Corpo e Paisagem, se defendió la importancia de las prácticas artísticas de posicionamiento basadas en el conocimiento localizado y una visión encarnada y contextualizada, para luego revisar los roles del artista y el espectador. y sus relaciones contemplativas y compositivas con el paisaje y el trabajo artístico.