Vivências de cuidadores familiares de pessoas portadoras da doença de Alzheimer

Revista Brasileira De Ciências Do Envelhecimento Humano

Endereço:
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Site: http://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/index
Telefone: (54) 30168380
ISSN: 16797930
Editor Chefe: Adriano Pasqualotti
Início Publicação: 31/12/2003
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Vivências de cuidadores familiares de pessoas portadoras da doença de Alzheimer

Ano: 2009 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: A. J. Backes, C. L. S. P. Rosanelli, L. M. Hildebrandt, E. M. F. Stumm, M. M. Loro
Autor Correspondente: C. L. S. P. Rosanelli | [email protected]

Palavras-chave: envelhecimento, doença de Alzheimer, cuidadores, relações familiares

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Doença de Alzheimer pode ser considerada uma doença familiar por interferir no cotidiano das famílias. A pesquisa busca conhecer vivências de familiares cuidadores de pessoas com Doença de Alzheimer. É qualitativa, descritiva, compreendendo seis familiares/cuidadores que mantinham convívio direto com os doentes, residentes em quatro municípios da região noroeste do Rio Grande do Sul. A coleta de dados ocorreu em novembro de 2006, mediante entrevista aberta, com a seguinte questão norteadora: “Como é/foi para você cuidar de seu familiar com Doença de Alzheimer?”. A análise dos dados seguiu os passos preconizados para análise temática e os aspectos éticos que envolvem pesquisas com pessoas foram observados. Da análise dos depoimentos emergiu o tema: Vivências de familiares cuidadores de pessoas com Doença de Alzheimer: o impacto da enfermidade no cotidiano da família. Eles expressaram dificuldades no manejo do paciente, desconhecimento da doença, tristeza e insegurança. Identifica-se a necessidade de assistência domiciliária por profissionais da saúde aos familiares cuidadores de pessoas com Alzheimer, incluindo orientações e suporte referentes à enfermidade e aos cuidados necessários. Os resultados dessa pesquisa mostram também que os familiares não são elemento de intervenção das equipes de saúde e que as ações são fragmentadas e pontuais.