A presente reflexão tem como objetivo compreender como as diferentes vivências espaciais dos membros LGBT da Igreja Episcopal Anglicana de Curitiba (IEA) e da Igreja da Comunidade Metropolitana de Maringá (ICM) constituem as significações sobre suas sexualidades. As imaginações geográficas proporcionadas pela vivência cotidiana na ICM-Maringá e na IEA-Curitiba levaram-nos à construção do recorte do grupo de pessoas LGBT membros destas igrejas. Essas constituem-se enquanto uma possibilidade de vivências e práticas religiosas para pessoas LGBT. Foram realizadas 13 entrevistas seguindo roteiro semi-estruturado. As entrevistas foram transcritas e sistematizadas a partir da análise de conteúdo do discurso, o que resultou em 987 evocações, tendo sido classificadas em espacialidades discursivas e categorias discursivas. Evidencia-se a presença do discurso religioso em todas as espacialidades cotidianas das pessoas entrevistadas e o paradoxo espacial de inclusão / exclusão