Vivenciando o processo morte/morrer na sala de emergência: percepção dos técnicos em enfermagem

Revista Paranaense de Enfermagem

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ISSN: 2596-0342
Editor Chefe: Mayckel da Silva Barreto
Início Publicação: 01/03/2018
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Enfermagem

Vivenciando o processo morte/morrer na sala de emergência: percepção dos técnicos em enfermagem

Ano: 2020 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Beatriz Nathalia Visnadi, Mayckel da Silva Barreto
Autor Correspondente: Mayckel da Silva Barreto | [email protected]

Palavras-chave: Equipe de Enfermagem; Emergência; Morte; Paciente.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivo: Compreender como a equipe técnica em enfermagem percebe e vivência o processo morte/morrer na sala de emergência. Métodos: estudo descritivo e exploratório, de abordagem qualitativa. Participaram 20 técnicos em enfermagem que atuavam no setor emergencial de dois prontos atendimentos públicos localizado no norte do Paraná. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, audiogravadas que, depois de transcritas, foram submetidas à Análise de Conteúdo, modalidade Temática. Resultados: foi possível compreender como a equipe técnica em Enfermagem lida com o processo morte/morrer de pacientes emergenciais. Tal experiência se sustenta nas categorias: “Falta de preparo para enfrentar a experiência do primeiro óbito”; “Vivenciando o processo morte/morrer com tristeza e pesar”; e “A morte como uma vivência cotidiana no processo de trabalho”. Considerações Finais: apesar da morte ser rotina na vida dos profissionais da enfermagem, eles ainda enfrentam dificuldades para lidar com esse acontecimento na sala de emergência. Isto reforça a importância da formação, desde o curso, para que a vivência do processo morte/morrer seja menos traumática possível.



Resumo Inglês:

Objective: To understand how the nursing technical team perceives and experiences the death / dying process in the emergency sector. Methods: descriptive and exploratory study, with a qualitative approach. Twenty nursing technicians who worked in the emergency sector participated in two public emergency services located in northern Paraná. Data were collected through semi-structured, audio-recorded interviews that, after being transcribed, were subjected to Content Analysis, Thematic modality. Results: it was possible to understand how the nursing technical team deals with the death / dying process of emergency patients. Such experience is sustained in the categories: “Lack of preparation to face the experience of the first death”; “Experiencing the death / dying process with sadness and regret”; and “Death as a daily experience in the work process”. Final considerations: although death is routine in the life of nursing professionals, they still face difficulties to deal with this event in the emergency room. This reinforces the importance of training, since the course, so that the experience of the death / dying process is less traumatic as possible



Resumo Espanhol:

Objetivo: comprender cómo el equipo técnico de enfermería percibe y experimenta el proceso de muerte / muerte en el sector de emergencias. Métodos: estudio descriptivo y exploratorio, con enfoque cualitativo. Participaron 20 técnicos de enfermería que trabajaban en el sector de urgencias de dos servicios públicos ubicados en el norte de Paraná. Los datos fueron recolectados a través de entrevistas semiestructuradas y grabadas en audio que, después de ser transcritas, fueron sometidas a análisis de contenido, modalidad temática. Resultados: fue posible entender cómo el equipo técnico de enfermería se ocupa del proceso de muerte / muerte de los pacientes de emergencia. Dicha experiencia se sustenta en las categorías: "Falta de preparación para enfrentar la experiencia de la primera muerte"; "Experimentar el proceso de muerte / muerte con tristeza y pesar"; y "La muerte como experiencia diaria en el proceso de trabajo". Consideraciones finales: aunque la muerte es una rutina en la vida de los profesionales de enfermería, aún enfrentan dificultades para lidiar con este evento en la sala de emergencias. Esto refuerza la importancia del entrenamiento, desde el curso, para que la experiencia del proceso de muerte / muerte sea lo menos traumática posible.