Esse artigo pretende analisar a série distópica Ruptura(2022), criada por Dan Erickson e produzida pela plataforma de streamingAppleTV+, partindo de a suposição desta obra servir como um comentário impactante sobre o estado do trabalho moderno através do gênero ficção científica. Para tanto, irá conceituar primeiro o que seria narrativa de distopia e, em seguida, trazer os conceitos recentes de crítica cultural, como o capitalismo tardio de Mandel (1982) e o realismo capitalista de Fisher (2020). A partir do entrecruzamento entre essas conceituações, interpreta-se a série como uma alegoria de quando a geração de capital assume a dimensão psicológica de ser a única realidade possível, ao mesmo tempo que também aspira responder sobre a possibilidade de criticar o capitalismo através da criação de produtos mercadológicos impactantes e refletir as implicações da organização desse discurso.
This article intends to analyze the dystopian series Severance (2022), created by Dan Erickson and produced by the streaming platform AppleTV+, based on the assumption that this work serves as an impactful commentary on the state of modern work through the science fiction genre. To do so, it will first conceptualize what dystopia narrative would be and then bring recent concepts of cultural criticism, such as Mandel's (1982) late capitalism and Fisher's (2020) capitalist realism. From the intersection between these conceptualizations, the series is interpreted as an allegory of when the generation of capital assumes the psychological dimension of being the only possible reality, at the same time that it also aspires to respond to the possibility of criticizing capitalism through the creation of impactful marketing products and reflect the implications of the organization of this discourse.
Este artículo pretende analizar la serie distópica Separación (2022), creadapor Dan Erickson y producida por la plataforma de streaming AppleTV+, partiendo del supuesto de que esta obra sirve como un comentario impactante sobre el estado del trabajo moderno a través del género de ciencia ficción. Para hacerlo, primero conceptualizará lo que sería la narrativa de distopía y luego traerá conceptos recientes de crítica cultural, como el capitalismo tardío de Mandel (1982) y el realismo capitalista de Fisher (2020). A partir del cruce entre estas conceptualizaciones, la serie se interpreta como una alegoría de cuando la generación de capital asume la dimensión psicológica de ser la única realidad posible, al mismo tiempo que también aspira a responder a si existe la posibilidad de criticar al capitalismo. a través de la creación de productos de marketing impactantes y reflejan las implicaciones de la organización de este discurso.