VOCÊ PARECE UMA MENININHA! !” Gritou minha professora do 3º ano do ensino fundamental: corpos dissidentes sexuais e de gênero na escola e nas aulas de arte

Revista Apotheke

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta 2007 - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035-901
Site: https://www.revistas.udesc.br/index.php/apotheke/issue/view/815
Telefone: (48) 3321-8000
ISSN: 2447-1267
Editor Chefe: Jociele Lampert
Início Publicação: 31/12/2015
Periodicidade: Semestral

VOCÊ PARECE UMA MENININHA! !” Gritou minha professora do 3º ano do ensino fundamental: corpos dissidentes sexuais e de gênero na escola e nas aulas de arte

Ano: 2021 | Volume: 7 | Número: 3
Autores: Fábio Rodrigues
Autor Correspondente: Fábio Rodrigues | [email protected]

Palavras-chave: educação dissidente, arte/educação dissidente, práticas artísticas, dissidências sexuais e de gênero, curadoria educativa

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo do artigo é apresentar apontamentos teórico-metodológicos da Educação e da Arte/Educação Dissidentes para tensionar e confrontar o sistema educativo e social da modernidade/colonialidade. Problematiza a Escola enquanto sistema público de ensino e sua pedagogia “autoritária”, do “medo” e da “masculinidade compulsória” para legitimar a “heterorazão” como verdade única. Exercita a curadoria educativa como proposição para fruição e leitura de imagens nos processos de ensino, aprendizagem e criação em artes visuais, articulando e interseccionando práticas artísticas das dissidências sexuais e de gênero com as questões de raça, classe, sexualidade, gênero, etnicidade e colonialidade. Defende a emergência da Educação e da Arte/Educação Dissidentes antietnocida, antirracista, antitranslgbtfóbica, antipatriarcal, anticapitalista, anticapacitista, antisexista, transfeminista, decolonial.



Resumo Inglês:

The objective of the article is to present theoretical-methodological notes of Education and of Dissident Art Education to tension and confront the educational and social system of modernity/coloniality. It problematizes the School as a public education system and its “authoritarian” pedagogy of “fear” and “compulsory masculinity” to legitimize “heteroreason” as a single truth. It exercises educational curation as a proposition for the enjoyment and reading of images in the teaching, learning and creation processes in visual arts, articulating and intersecting artistic practices of sexual and gender dissidences with issues of race, class, sexuality, gender, ethnicity and coloniality. Defends the emergence of Education and Art Education Dissidents antiethnocidal, antiracist, antitranslgbtphobic, antipatriarchal, anticapitalist, anticapacitalist, antisexist, transfeminist, decolonial.