O artigo identifica que há um desvio de compreensão da vocação franciscana quando considerada como possibilidade de dois caminhos: o laical e o clerical. Julgamos que há uma única vocação do frade menor, e esta é laical, ou seja, tem sua origem no batismo e não em um estatuto clerical. Nesse sentido, a princípio, não existem frades sacerdotes. Há, no entanto, frades que também são sacerdotes pois, no caso, estão em jogo duas vocações distintas e não interdependentes ou complementares. Assim o frade menor que se faz ordenar presbítero assume uma segunda vocação na Igreja, a sacerdotal, sob o status clerical. A perda de referência da única vocação franciscana leva facilmente ao clericalismo, com prejuízos para a Formação e para a animação vocacional. Para a análise, fizemos uso de documentos da Igreja e da Ordem.