Voices of ancestry: Intersectional paths taken by indigenous women in organizational management

Contextus

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Telefone: (85) 3366-7792
ISSN: 2178-9258
Editor Chefe: Diego de Queiroz Machado
Início Publicação: 31/12/2002
Periodicidade: Quinzenal
Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Economia

Voices of ancestry: Intersectional paths taken by indigenous women in organizational management

Ano: 2024 | Volume: Especial | Número: 8
Autores: Aleff dos Santos Santana, Adriana Rodrigues Silva, Juliette de Castro Tavares, Ana Carolina Yanaguibashi Gonçalves, Jaqueline Ferreira da Silva
Autor Correspondente: Aleff dos Santos Santana | [email protected]

Palavras-chave: Intersectionality Theory, indigenous women, gender, ethnicity, organizational management

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Contextualização:Desde o momento em que os colonizadores chegaram ao Brasil, as mulheres indígenas têm sido alvo de discriminação e violência de várias formas, principalmente por conta de preconceitos de gênero e etnia. Assim, mesmo após mais de 500 anos de luta por um lugar de acolhimento, esforço para preservar suas origens e garantir a subsistência de seu povo, essas mulheres ainda não ocupam os espaços de destaque social e organizacional que merecem. Objetivo:O presente artigo tem como objetivo compreender os caminhos interseccionais percorridos por mulheres indígenas na gestão organizacional. No que tange aos "caminhos interseccionais", este estudo reconhece como as identidades sobrepostas de gênero e etnia podem moldar de maneira única as experiências de mulheres indígenas, influenciando suas jornadas desde a formação acadêmica até o alcance de cargos de liderança.Método: Trata-se de um estudo qualitativo que utilizou o método do relato oral. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas com a participação de quatro gestoras indígenas atuantes na região amazônica.Resultados:Os relatos obtidos evidenciaram as violências causadas pela interação dos marcadores sociais de gênero e etnia nas vidas pessoais e profissionais das entrevistadas, desde a saída de suas comunidades para estudar nas cidades, durante a permanência na universidade, até a ocupação de cargos gerenciais.Conclusões:Esta pesquisa contribui para a teoria interseccional ao abordar o gênero e a etnia em um contexto pouco explorado pela literatura -mulheres indígenas em cargos de liderança -e avança na compreensão da diversidade nas organizações. Além disso, contribui para a reflexão sobre a necessidade de desenvolvimento de políticas de diversidade e inclusão e de melhorar as práticas de gestão organizacional.



Resumo Inglês:

Background:Since the moment colonizers arrived in Brazil, indigenous women have been the target of discrimination and violence in various forms, mainly due to gender and ethnic prejudices. Thus, even after more than 500 years of fighting for a place of acceptance, efforts to preserve their origins and guarantee the subsistence of their people, these women still do not occupy the spaces of social and organizational prominence that they deserve.Purpose:This article aims to understand the intersectional paths indigenous women take in organizational management. Regarding "intersectional paths," this study recognizes how the overlapping identities of gender and ethnicity can uniquely shape the experiences of indigenous women, influencing their journeys from academic formation to reaching leadership positions.Method:It is a qualitative study that uses oral reporting. Data collection occurred through semi-structured interviews with the participation of four indigenous managers active in the Amazon region.Results:The accounts obtained highlighted the violence caused by the interaction of the social markers of gender and ethnicity in the personal and professional lives of the interviewees, from leaving their communities to study in cities during their stay at the university to the occupation of managerial positions.Conclusions:This research contributes to intersectional theory by addressing gender and ethnicity in a context little explored in the literature -indigenous women in leadership positions -and advances the understanding of diversity in organisations. It also contributes to reflection on the need to develop diversity and inclusion policies and to improve organisational management practices.



Resumo Espanhol:

Contextualización:Desde la llegada de los colonizadores a Brasil, las mujeres indígenas han sido objeto de discriminación y violencia en diversas formas, principalmente por prejuicios étnicos y de género. Así, incluso después de más de 500 años de lucha por un lugar de aceptación, esfuerzos por preservar sus orígenes y garantizar la subsistencia de su pueblo, estas mujeres aún no ocupan los espacios de protagonismo social y organizacional que merecen.Objetivo:Este artículo pretende comprender los caminos interseccionales recorridos por mujeres indígenas en la gestión organizacional. En cuanto a los "caminos interseccionales", este estudio reconoce cómo las identidades superpuestas de género y etnia pueden dar forma de manera única a las experiencias de las mujeres indígenas, influyendo en sus trayectorias desde la formación académica hasta el logro de cargos de liderazgo.Método:Se trata de un estudio cualitativo que utilizó el método del relato oral. La recopilación de datos se llevó a cabo a través de entrevistas semiestructuradas con la participación de cuatro gestoras indígenas activas en la región amazónica.Resultados:Los relatos obtenidos evidenciaron las violencias causadas por la interacción de los marcadores sociales género y etnia en las vidas personales y profesionales de las entrevistadas, desde la salida de sus comunidades para estudiar en las ciudades, durantela permanencia en la universidad, hasta la ocupación de cargos gerenciales.Conclusiones:Esta investigación contribuye a la teoría interseccional al abordar el género y la etnia en un contexto poco explorado en la literatura -mujeres indígenas en puestos de liderazgo -y avanza en la comprensión de la diversidad en las organizaciones. También contribuye a la reflexión sobre la necesidad de desarrollar políticas de diversidad e inclusión y de mejorar las prácticas de gestión organizativa.