VONTADE E VERDADE EM FOUCAULT

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ISSN: 19822928
Editor Chefe: Araceli Velloso
Início Publicação: 30/06/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

VONTADE E VERDADE EM FOUCAULT

Ano: 2010 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: Carolina de Souza Noto
Autor Correspondente: Carolina de Souza Noto | [email protected]

Palavras-chave: discurso, subjetividade, verdade, vontade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Para Foucault, toda produção discursiva implica, no nível da subje-tividade, certa vontade de conhecer as verdades do discurso. Compreender o discurso de Foucault como uma experiência que correlaciona aquilo que é dito como verdade e a subjetividade ligada a este dizer reforça e esclarece o conteúdo do que foi dito pelo filósofo acerca do discurso e da subjetividade. No presente trabalho apontaremos para o tipo de discurso produzido pelo próprio filósofo e para a forma da vontade que lhe é subjacente. Nossa hipó-tese é que a própria produção discursiva de Foucault pode ser uma prova concreta de que aquilo que somos e aquilo que dizemos não se restringem à ordem da submissão, do apaziguamento, da identidade e da universalidade. Para Foucault, somos sujeitos éticos em perpétua formação e transformação e aquilo que dizemos não nos dá acesso somente a verdades, mas, e principal-mente, modifica nosso modo de ser.



Resumo Inglês:

According to Foucault, all discursive production implies some kind of will to knowledge. We propose to investigate the type of discourse produced by the philosopher and the type of will that it implies. Understand the speech of Foucault as an experiment that correlates what is said as truth and subjectivity explains what the philosopher himself spoke about this subject. In this paper, we investigated the type of discourse produced by the philoso-pher and the type of will or subjectivity that underpins it. We will see that the discursive production of Foucault can be a proof that what we are and what we say are not restricted to the order of submission, appeasement, identity and universality. For Foucault, subjectivity is in constant formation and transformation and what we say not only gives us access to truth, but, above all, change our way of being.