O presente artigo aborda as vocalidades em suas movências na cena teatral a partir de duas montagens realizadas na cidade de Fortaleza-CE, Nordeste brasileiro: “Água, Flores e Anjinhos” e “baldio”. Com estas montagens se indaga sobre uma dimensão sensória da voz, dando a perceber os seus alcances poéticos, como uma força performativa que conecta corpo, memória e cena, na qual se evidenciam intensivas marcas políticas, como ecos de um outro tempo no tempo presente desse Nordeste.
The present article approaches the vocalities in their motions in the theatrical scene from two mounts performed in Fortaleza (CE) city, Brazil Northeast: Water, Flowers and Little Angels and wasteland. With these mounts ask yourself into a sensory dimension of the voice, giving notice to their poetic reaches, as a performative force that connects body, memory and scene, in which intense political marks are evidenced, as another time echoes in the present time of this Northeast.