Vozes dissonantes: os gestos presentes no processo de construção do “arquivo quilombola”

Revista Faces de Clio

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ISSN: 2359-4489
Editor Chefe: Bárbara Ferreira Fernandes
Início Publicação: 01/01/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História

Vozes dissonantes: os gestos presentes no processo de construção do “arquivo quilombola”

Ano: 2018 | Volume: 4 | Número: 7
Autores: Sílvia Correia de Freitas
Autor Correspondente: Sílvia Correia de Freitas | [email protected]

Palavras-chave: Arquivo, Comunidades quilombolas, Reconhecimento identitário

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Resumo: No presente trabalho tratamos do processo de construção do que denominamos “arquivo quilombola”, arquivo que se produz na abertura do processo de regularização fundiária das terras de grupos sociais que atualmente se autodenominam “remanescentes de quilombos”, quando são escritos os Relatórios Técnicos de Delimitação e Identificação (RTIDs). Como se produzem os arquivos sobre as comunidades em questão? A idéia central é que o próprio processo de transformação política das comunidades em remanescentes de quilombos produz um arquivo, o que significa a constituição do arquivo como gesto. Assim, tomaremos o próprio processo de construção do arquivo como objeto a ser interpretado, percebendo os gestos das pessoas envolvidas na sua produção.



Resumo Inglês:

Abstract: In the present work we deal with the process of construction of what we call the "quilombola archive", a file that is produced in the opening of the land regularization process of the lands of social groups that currently call themselves "remnants of quilombos", when the Technical Delimitation Reports and Identification (RTIDs) are writing. How do the archives on the communities in question are produced? The central idea is that the own process of political transformation of communities into remnants of quilombos produces a archive, which means the constitution of the archive as a gesture. Thus, we will take the process of constructing the archive as an object to be interpreted, perceiving the gestures of the people involved in its production.