Vulneráveis ou vítimas? A experiência das redes de luta antimanicomial em Belo Horizonte e a construção relacional de biopotências

Lumina

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Telefone: (32) 2102-3601
ISSN: 19814070
Editor Chefe: Gabriela Borges Martins Caravela
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Comunicação

Vulneráveis ou vítimas? A experiência das redes de luta antimanicomial em Belo Horizonte e a construção relacional de biopotências

Ano: 2018 | Volume: 12 | Número: 2
Autores: L.Veloso, A. C. S. Marques
Autor Correspondente: L.Veloso | [email protected]

Palavras-chave: vulnerabilidade; vítima; sofrimento mental; biopotência; comum

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo procura apresentar uma reflexão em duas frentes acerca dos modos de existência, vulnerabilidades e resistências que atravessam as experiências, interações e processos comunicativos de sujeitos e sujeitas em sofrimento mental no contexto da cidade de Belo Horizonte (MG). Primeiramente, a noção de vulnerabilidades é contraposta à ideia de vítima passiva, destacando-se o seu enraizamento nos conflitos sociais e na construção relacional da autonomia, à luz dos modos de expressão política do coletivo Associação dos Usuários de Saúde Mental de Minas Gerais (ASSUSAM-MG). Em um segundo momento, procura-se verificar em que sentido vulnerabilidades atuam na criação e invenção de narrativas, corporeidades, redes de aliança e modos de auto-determinação político-expressivas que emergem no contexto de luta antimanicomial, possibilitado pela Associação.