Who did homotransphobia kill today? A comparative reading of reports of violent LGBT+ deaths (2011-2019)/ Quem a homotransfobia matou hoje? Uma leitura comparada dos relatórios de mortes violentas de LGBT+ (2011-2019)

Diversitas Journal

Endereço:
Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), Campus IIBR 316 km 87,5, Bebedouro, Santana do Ipanema/AL, Brasil. - Bebedouro
Santana do Ipanema / AL
57500-000
Site: http://www.kentron.ifal.edu.br/index.php/diversitas_journal/
Telefone: (82) 9960-4243
ISSN: 25255215
Editor Chefe: José Crisólogo de Sales Silva
Início Publicação: 31/12/2015
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Who did homotransphobia kill today? A comparative reading of reports of violent LGBT+ deaths (2011-2019)/ Quem a homotransfobia matou hoje? Uma leitura comparada dos relatórios de mortes violentas de LGBT+ (2011-2019)

Ano: 2021 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: É. de J. Santos, C. A. L. Silva
Autor Correspondente: É. de J. Santos | [email protected]

Palavras-chave: Suicides, sexual minorities, LGBTphobia panel.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Segundo  dados  de  2019 apresentados  pelo Grupo  Gay  da  Bahia  (GGB)  e  pela  hemeroteca  digital “Homotransfobia mata”, a cada 26 horas uma pessoa LGBT+ morre no Brasil por suicídio ou homicídio, fruto da homotransfobia estrutural existente no país. Diante desse cenário de negligência humana e jurídica por parte do Estado para com as vidas e a existência dessa população, além da exclusão, pelo MEC, de temas relacionados a  gênero  e  orientação/diversidade  sexual  na  Base  Nacional  Comum  Curricular  (2017), este  estudo  pretende sistematizar,  de  forma  comparativa  e  a  partir  de  uma  abordagem  baseada  mais  especificamente  no  amplo relatório divulgado em 2019, os dados constantes nos relatórios publicados de 2011 a 2019, os quais mapeiam as mortes violentas de LGBT+ levantadas pela parceria entre o GGB (presidido por Luiz Mott), Eduardo Michels (autor da pesquisa) e colaboradores. A partir disso, é possível criar um painel da homofobia e da transfobia ao longo da última década no Brasil, observando-se os índices deassassinatos e suicídios, bem como os números de casos por região, cor/raça, idade, profissão e causa  mortis. O ponto de partida é o artigo 5º da Carta Magna de 1988 no tocante à igualdade, à ausência de distinção e à inviolabilidade dos direitos, além dacriminalização pelo Supremo  Tribunal  Federal,  em  2019,  da  LGBTfobia,  tendo  em  vista  assegurar,  de  maneira  mais  incisiva,  o mínimo  humanitário  no  que  diz  respeito  à  proteção  de  um  grupo  histórica  e  culturalmente  vulnerável  e estigmatizado. Isto  posto, cabem,  entre  outras  medidas,a conscientização  dos  brasileiros quantoaos  direitos humanos,o incentivo àdenúncia dos crimes contra as minorias sexuais e sua efetiva investigação,elucidação e punição, além dapromoção, na escola, de debatessobre gênero e orientação/diversidade sexual e de abertura de mais postos de trabalho formais para LGBT+. 



Resumo Inglês:

According  to  data  from  2019  presented  by  the  Gay  Group  of  Bahia  (GGB)  and  the  digital periodical collection “Homotransfobia mata”,every  26  hours  an  LGBT  +  person  dies  in  Brazil  by  suicide  or homicide, the result of structural homotransphobia existing in the country. Before this scenario of human and legal negligence on the part of the State towards the lives and existence of this population, in addition to the exclusion,  by  MEC,  of issues  related  to  gender  and  sexual  orientation/diversityin  the  Common  National Curricular  Base(2017), this  study  intends  to  systematize,  comparatively  and  based  on  an  approach  more specifically on the broad report released in 2019,the data contained in the reports published from 2011 to 2019, which map the violent deaths ofLGBT + raised by the partnership between the GGB (chaired by Luiz Mott), Eduardo  Michels  (author  of  the  research)  and  collaborators.  From  this,  it  is  possible  to  create  a  panel  of homophobia and transphobia over the last decade in Brazil, observing the rates of murders and suicides, as well as the numbers of cases by region, color/race, age, profession and cause mortis. The starting point is Article 5 of the 1988 Constitution regarding equality, the absence of distinction and the inviolability of rights, in addition to  the  criminalization  by  LGBTphobia  in  2019  by  the  Federal  Supreme  Court, aiming  to  ensure,  in  a  more incisive  way,  the  minimum  humanitarian  with  regard  to  the  protection  of  a  historically  and  culturally vulnerable  and  stigmatized  group.That  said,  it  is  appropriate,  among  other  measures,  to  raise  awareness among braziliansabout  human  rights,  encourage  the  reporting  of  crimes  against  sexual  minorities  and  their effective investigation, elucidation and punishment, in addition to promotion, at school, debates on gender and sexual orientation/diversity and opening more formal jobs for LGBT+.