O objetivo deste artigo é analisar as produções O homem da flor na boca (1950) e Pega-Fogo (1950), ambas dirigidas por Ziembinski, por meio das críticas teatrais escritas por Décio de Almeida Prado e publicadas no jornal O Estado de S. Paulo. Trata-se de verificar a partir de que pressupostos a crítica teatral analisou as produções e os trabalhos de Ziembinski. Para tanto, a partir do lugar social do historiador, o estudo se debruça sobre os textos de Décio de Almeida Prado para observar o papel formador da crítica neste contexto, bem como as considerações relativas às técnicas usadas pelo diretor, atentando-se para a historicidade da escrita e das encenações.
The objective of this paper is to analyze the productions O homem da flor na boca (1950) and Pega-Fogo (1950), both directed by Ziembinski through theatrical criticism written by Décio de Almeida Prado and published in the newspaper O Estado de São Paulo. It is seen from the critical assumptions that theatrical analyzed the productions and the work of Ziembinski. Therefore, from the place of the social historian, the study focuses on the texts of Décio de Almeida Prado, to observe the formative role of criticism in this context, as well as considerations relating to the techniques used by the director, attending to the historicity of writing and the performances.