Este artigo origina-se de uma pesquisa de campo realizada em uma escola da rede pública municipal de Angra dos Reis/RJ. Tem por objetivo compreender como professorxs tecem suas ações, dialogando com as decisões das esferas oficiais e como se inscrevem as práticas pedagógicas emancipatórias nas escolas. Desenvolve-se a partir de uma postura teórico-polÃtico-epistemológico-metodológica das pesquisas nos/dos/com os cotidianos e defende a ideia de que xs professorxs tecem os currÃculos pensadospraticados, nos quais práticas com potencial emancipatório estão sendo inscritas, apesar do processo de desqualificação da educação pública e de seus profissionais. Reconhece uma potência emancipatória nas práticas pesquisadas, ao promoverem o diálogo horizontal entre os saberes e os sujeitos, na busca pela justiça cognitiva e social. Pretende contribuir para a desinvisibilização das ações emancipatórias, por meio de sua percepção e compreensão, podendo favorecer a processos de democratização das escolas e da sociedade, e de tessitura da emancipação social.