PERFIL DE RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE ISOLADOS BACTERIANOS DE AFECÇÕES CLÍNICAS DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública

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ISSN: 2358-4610
Editor Chefe: Sheila Rezler Wosiacki
Início Publicação: 30/09/2014
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Medicina Veterinária

PERFIL DE RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE ISOLADOS BACTERIANOS DE AFECÇÕES CLÍNICAS DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Ano: 2014 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: SFACIOTTE, R.A. P. .; VIGNOTO, V.K.C. .; WOSIACKI, S.R.
Autor Correspondente: WOSIACKI, S.R. | [email protected]

Palavras-chave: antibiótico, susceptibilidade, infecção, animal.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo deste estudo foi de identificar as principais drogas antimicrobianas resistentes em amostras clínicas de
animais e detectar a multirresistência dos patógenos bacterianos envolvidos. Amostras de 25 animais, atendidos entre
fevereiro e dezembro de 2011 no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Maringá, foram utilizadas. Das 19
amostras que mostraram crescimento bacteriano, oito foram identificadas como cocos gram positivos (40%) e 10 (55%)
como bacilos gram negativos, uma amostra não foi identificada. O índice de resistência a antimicrobianos (MAR)
variou de 0 e 1, com média de 0,647 (0,516 para gram positivos e 0,768 para gram negativos). Dos isolados bacterianos
estudados, 15 apresentaram pelo menos uma droga resistente em 2 ou mais classes. Um total de 140 testes com drogas
antimicrobianas foram realizados neste estudo, dos quais, 84 (60%) foram considerados resistentes. 100% das amostras
testadas foram resistentes a ampicilina, sulfonamida, sulfazotrim, azitromicina, ampicilina, eritromicina, clindamicina e
doxicilina, 92% a amoxacilina, 78% a norfloxacina, 75% a penicilina, 60% a estreptomicina, 56% ao cloranfenicol,
54% a cefalexina, 52,6% a enrofloxacina, 50% a ceftriaxona, levofloxacina e amicacina e 12,5% a gentamicina. Os
resultados do presente trabalho demonstraram a necessidade do monitoramento constante do perfil de resistência
bacteriana, que varia ao longo dos anos e difere de local para local.