As finanças públicas usualmente são estudadas através da seguinte estrutura de análise: parte-se da verificação das receitas, despesas e polÃticas públicas para então se chegar ao objetivo esperado. Mas o Direito ultrapassa em muito isso, vai além de organizar no Financeiro aquilo que se arrecadou no
Tributário. E o presente trabalho foge a essa dogmática, pretendendo abrir a cabeça do leitor, principalmente
em relação ao novo patamar em que é alçado o Direito Financeiro em tempos de turbulência, não só por
novas leis de responsabilidade, mas também por crises institucionais que acabam por esbarrar em normas
orçamentárias. O orçamento vai muito além da letra fria da lei e, por mais inusitado que pareça, está
eivado de sentimentos, e isso está intrinsecamente coadunado tanto com o Direito quanto com a Arte,
como será visto em seguida.