Esse artigo fundamenta-se em uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação do Curso de Mestrado em Ensino na Educação Básica do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae/UFG), que buscou apreender possibilidades, limites, ações e funções da
formação de professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), bem como as contribuições do saber filosófico para a formação ética, identificando como esse saber permeia a prática pedagógica desse grupo de professores. Para atender a esses objetivos, foram utilizados os conceitos de Ética, em Kant, e de Defectologia, em Vygotsky, e também as leis que regem a Educação Especial no Brasil. A ética, a formação docente e a inclusão são assuntos atuais, devendo-se considerar como eles pertencem ao processo da formação e prática docente, que requer atitudes, decisões e ações que têm implicações éticas. Esses professores indicaram os valores éticos presentes no seu trabalho, destacando o respeito à s diferenças, ao aluno, à famÃlia, à cultura e à deficiência e a responsabilidade e o comprometimento envolvidos. Enfatizando, portanto, a ética como inclusão, como reconhecimento do aluno enquanto sujeito constituÃdo de desejos,
necessidades, potencialidades e limites, e a não valorização da deficiência.