ESTIMATIVA DA PARTIÇÃO DE ENERGIA NA SUPERFÍCIE

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Editor Chefe: Marcelo Barcellos da Rosa
Início Publicação: 30/11/1979
Periodicidade: Quadrimestral

ESTIMATIVA DA PARTIÇÃO DE ENERGIA NA SUPERFÍCIE

Ano: 2016 | Volume: 38 | Número: Especial
Autores: Daiane de Vargas Brondani, Otávio Costa Acevedo, Fabíola Valente Otávio Costa Acevedo, Fabíola Valente
Autor Correspondente: Daiane de Vargas Brondani | meteorologia.daia@gmai

Palavras-chave: fluxos superficiais, altura da camada limite convectiva, temperatura do ar,umidade específica do ar

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho é uma análise complementar ao método em desenvolvimento, que propõe estimar a partição de energia na superfície pelo método da razão de Bowen e a altura da camada limite convectiva na escala mensal baseando-se na evolução temporal média das variáveis temperatura e umidade específica do ar. A hipótese básica é que a evolução dessas quantidades é controlada unicamente pela convergência dos fluxos superficiais de calor sensível e calor latente. Essa suposição é válida para escala mensal e em regiões de latitudes médias afastadas da costa. Dessa forma, presume-se que os termos advectivos, da equação de balanço dessas quantidades na camada limite convectiva, nas situações pré-frontais e pós-frontais apresentam sinal oposto. Assim, utilizando-se para uma escala temporal mais longa que a escala típica da passagem dos sistemas sinóticos, a hipótese de cancelamento dos termos pode ser testada. Inicialmente, o método é aplicado para a região de Santa Maria, onde é assumido que as condições que permitem desprezar os termos advectivos em escala mensal são válidas. Ao testar o método em diferentes escalas temporais: 5,10,15,20 e 30 dias, os menores erros de temperatura e umidade específica do ar foram para 15 e 30 dias, enquanto que os fluxos de calor sensível e de calor latente apresentaram menores erros relativos em 20 e 30 dias, respectivamente.