O Processo Penal Eleitoral à Luz do Garantismo Jurídico

Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Franca

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ISSN: 19834225
Editor Chefe: Cildo Giolo Júnior
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Direito

O Processo Penal Eleitoral à Luz do Garantismo Jurídico

Ano: 2010 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: D. K. Garcia
Autor Correspondente: C. Giolo Júnior | [email protected]

Palavras-chave: crimes eleitorais, processo penal eleitoral, estado democrático de direito, soberania popular, sufrágio eleitoral, discricionariedade judicial, garantismo jurídico

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os crimes eleitorais atentam contra o princípio da soberania popular e os direitos políticos fundamentais de sufrágio eleitoral e de voto e, por isso violam o Estado Democrático de Direito. A aplicação do direito, por outro lado, é uma atividade que pode estar sujeita a excessiva discricionariedade do magistrado. Torna-se imperioso, dessa forma, indagar os limites da discricionariedade do magistrado na prestação jurisdicional para que esta não prejudique a soberania popular e ao Estado Democrático de Direito. Para a manutenção da ordem jurídico-democrática as normas de direito eleitoral devem ser aplicadas de acordo com a Constituição Federal, respeitando-se os direitos fundamentais e as garantias constitucionais. O garantismo jurídico, teoria que defende a maximização dos direitos fundamentais e a minimização da intervenção penal, mostra-se, portanto, um modelo a ser transportado para o direito eleitoral para que a prestação jurisdicional seja realizada em consonância com o modelo constitucional.