Por que pensar sobre cinema queer e polÃtica mundial juntos? O cenário é familiar para aqueles que seguem a polÃtica LGBT: as culturas queer globais colidem com as polÃticas locais ou regionais. Violência em Paradas do Orgulho Gay da Ãndia, Sérvia e Ãfrica do Sul suscita questões sobre a compatibilidade do liberalismo e do relativismo cultural, cidadania global e direitos humanos, identidade sexual e soberania nacional. Ao mesmo tempo, tem havido um crescimento do cinema queer ao redor do mundo, com expressiva produção e consumo de filmes, de modo que as dissidências sexuais e de gênero tornam-se visÃveis em várias culturas. Neste artigo, não vemos os novos cinemas queer meramente como parte da cultura globalizada LGBT, mas consideramos como o cinema queer constrói novos mundos. Cinema queer cria diferentes narrativas do mundo, oferecendo alternativas à estética capitalista e à vida social. Aqui usamos exemplos de filme queer como estilo e ativismo para propor novas teorias do que significa ser queer no mundo
Why think about queer cinema and world politics together? The scenario is familiar to those who follow LGBT politics: global queer cultures clash with local or regional politics. Violence at pride marches in India, Serbia, and South Africa raises questions about the compatibility of liberalism and cultural relativism, global citizenship and human rights, sexual identity and national sovereignty. At the same time, there has been a burgeoning of queer cinemas around the world, with film production and consumption a significant way that sexual and gender dissidence makes itself visible in various cultures. In this article, we do not merely count new queer cinemas as part of a globalized LGBT culture, but consider how queer cinema makes new worlds. Queer cinema creates different accounts of the world, offering alternatives to capitalist aesthetics and social life. This article takes examples of queer film as style and activism to propose new theories of what it means to be queer in the world.