Devido à s práticas de manejos equivocadas, como baixa disponibilidade de água e feno de má qualidade, bem como superlotação e a ausência de medidas profiláticas no controle de endoparasitoses, há uma ocorrência significativa de cólicas, principalmente as obstrutivas, e com a evolução sem uma correta intervenção ou uma intervenção tardia podem evoluir para ruptura intestinal e/ou morte. No Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Maringá, campus Umuarama, foi encaminhado um animal para a laparotomia exploratória devido apresentar sinais clÃnicos de cólica, como taquicardia, dor e sudorese intensa, grande refluxo gastrointestinal em sonda nasogástrica, e sem resposta à conduta terapêutica com solução isotônica intravenosa (Ringer com Lactato) e laxativos (linhaça e Docusato de sódio com Bisacodil) via oral por sonda nasogástrica. Na laparotomia exploratória observou obstrução de flexura pélvica por parasitos intestinais, os quais foram detectados no exame coprológico microscópico como pequenos estrongilos, com ruptura e extravasamento de conteúdo para a cavidade abdominal. Por tratar-se de uma espécie sensÃvel a peritonite optou-se por eutanásia na mesa cirúrgica. Embora o emprego de uma correta conduta terapêutica e o rápido encaminhamento ao procedimento cirúrgico, a distância da propriedade ao local da cirurgia foi o que impossibilitou a correção antes da ruptura. Desta forma observamos a necessiadade de alterar as práticas de manejo para condutas que sejam aceitáveis à s particularidades dos equinos, a fim de evitar a ocorrência desta enfermidade.