Na obra do diretor teatral Robert Wilson percebe-se a afluência de
inúmeras correntes artísticas tanto das artes cênicas quanto da literatura,
pintura, escultura e do cinema, num diálogo intermidiático constante.
Destacam-se relações e homenagens aos mestres da vanguarda histórica. O
ensaio traz um breve panorama da obra e/ou pensamento de criadores como
Antonin Artaud, Adolphe Appia e Gertrude Stein, artistas que formaram, em
sua modernidade, as bases do que seria aprofundado no contemporâneo.
Robert Wilson, a vanguarda dos anos 1960, abraça essas referências literárias e
muitas outras das áreas visuais e sonoras para seu caldo intermidiático, criando
produções inovadoras. Neste texto, mais do que abordar a criação de Wilson,
refletiremos sobre seus predecessores.
Director Robert Wilson´s work unifies a great number of artistic
lines, from the scenic and visual arts, as much as literature and cinema, in a
constant intermediatic dialogue. Among them there are mentions and tributes
to the historic vanguard masters. This essay shows a brief panorama of the
work and thoughts of creators such as Antonin Artaud, Adolphe Appia and
Gertrude Stein. Artists who formed, in their modernity, the bases of
contemporary art. Robert Wilson, vanguard in the 1960´s, receives their
literary references and many more coming from the visual and sound arts,
creating innovative productions. More than analysis Wilson´s creations, this
work reflects about his predecessors.
