A sexualidade influencia o bem-estar de cada indivíduo e os músculos do assoalho pélvico (MAP) exercem papel importante na resposta sexual. O objetivo desta pesquisa foi verificar a possível relação da função sexual feminina com o grau de contração dos músculos do assoalho pélvico. A amostra foi composta por dez mulheres saudáveis, sem queixas de disfunções sexuais e/ou ginecológicas, sexualmente ativas, na faixa etária de 21 a 40 anos. Foi utilizado o questionário Female Sexual Function Index (FSFI) para verificar a função sexual e um perineômetro para mensurar a contração dos músculos do assoalho pélvico em mulheres na posição de decúbito dorsal. A partir da classificação do grau de contração dos músculos do assoalho pélvico, as voluntárias foram distribuídas em três grupos: G1 (Grau I), G2 (Grau II) e G3 (Grau III). De acordo com os grupos de contração, foi verificado se havia diferença entre os escores do FSFI entre os grupos e, também, o grau de contração foi correlacionado com o FSFI. Verificou-se que o G1 obteve escores no domínio desconforto/dor menores em comparação ao G2 e sem diferença estatística com o G3. Houve uma correlação positiva entre o índice da função sexual feminina e o grau de força da musculatura do assoalho pélvico. No presente estudo foi observada que, quanto maior a força de contração dos músculos do assoalho pélvico, melhor o índice da função sexual em mulheres saudáveis.
Sexuality is relevant for the well-being of every person, and the pelvic floor muscles (PFM) have an important role regarding their sexual function. The objective of this study was to investigate a possible correlation between female sexual function and the contraction amplitude of the PFM. The sample consisted of ten healthy and sexually active women aged between 21 and 40 years, with no complaints of sexual or gynecological dysfunction. Sexual function was assessed using the Female Sexual Function Index (FSFI) and the contraction amplitude of the PFM in supine position was measured using a perineometer. The volunteers were divided into three groups, according to the contraction amplitude of the PFM: G1 (amplitude degree I), G2 (amplitude degree II), and G3 (amplitude degree III). The FSFI scores were compared among the groups and then correlated with the amplitude degrees. There was no statistical difference between G1 and G3, and G1 women reported lower discomfort/pain scores compared to G2. There was a positive correlation between the FSFI scores and the strength level of the PFM. This study showed that the higher the contraction strength of the PFM, the better the sexual function indices in healthy women.
La sexualidad influye en el bienestar de cada individuo y los músculos del suelo pélvico (SP) ejercen papel importante en la respuesta sexual. El objetivo de esta investigación fue el de verificar la posible relación de la función sexual femenina con el grado de contracción de los músculos del suelo pélvico. La muestra estuvo compuesta por diez mujeres saludables, sin quejas de disfunciones sexuales y/o ginecológicas, sexualmente activas, en la franja etaria de 21 a 40 años. Se utilizó el cuestionario FSFI (Female Sexual Function Index) para verificar la función sexual y un perineómetro para mensurar la contracción de los músculos del suelo pélvico en mujeres en posición de decúbito dorsal. A partir de la clasificación del grado de contracción de los músculos del suelo pélvico, las voluntarias fueron distribuidas en tres grupos: G1 (Grado I), G2 (Grado II) y G3 (Grado III). De acuerdo a los grupos de contracción, se buscó comprobar si había diferencia entre los resultados del FSFI entre los grupos y, también, el grado de contracción se correlacionó con el FSFI. Fue comprobado que el G1 obtuvo resultados en el dominio molestia/dolor menores en comparación al G2 y sin diferencia estadística con el G3. Hubo una correlación positiva entre el índice de la función sexual femenina y el grado de fuerza de la musculatura del suelo pélvico. En el presente estudio se observa que, a mayor fuerza de contracción de los músculos del suelo pélvico, mejor índice de la función sexual en mujeres saludables.