O espaço mineiro em A garganta do inferno: ensaio sobre uma lenda de Bernardo Guimarães

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Editor Chefe: Comissão Editorial
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

O espaço mineiro em A garganta do inferno: ensaio sobre uma lenda de Bernardo Guimarães

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 11
Autores: Gabriel Queiroz Guimarães Hernandes
Autor Correspondente: G. Q. G. Hernandes | [email protected]

Palavras-chave: espaço, lenda, romantismo, superstição

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo pretende demonstrar como, na lenda A garganta do inferno, de Bernardo Guimarães, a região mineira se articula em profundidade com a estrutura narrativa. Tal produção pertence a uma parte de sua literatura (contos, lendas e causos) que acabou se tornando desconhecida do público em geral. O espaço, no caso, é pensado não somente na dimensão específica de uma morfologia local, mas também como um meio cultural em que costumes, crenças e superstições são incorporados ao fluxo narrativo. Desse modo, a defesa central deste ensaio é a de que, resguardados certos limites históricos e da estética romântica, a obra do escritor ouro-pretense pode ser atribuída, como produto genuíno, ao sertanismo ou regionalismo romântico.



Resumo Inglês:

This article intends to demonstrate how, in the tale A garganta do inferno by the Brazilian Romantic writer Bernardo Guimarães, the Minas Gerais setting is deeply articulated with the narrative structure. The tale belongs to a segment of his production that is unknown to the general public. The space, in this case, is conceived not only within the specific dimension of a local morphology, but also as a cultural environment in which traditions, beliefs and superstitions are incorporated to the text. Thereby, this essay argues that, given the historical and aesthetic boundaries of Romanticism, the work of this Brazilian writer can be classified as a genuine product of the Romantic sertanismo or regionalism.