Análise multitemporal da regeneração natural da candeia após ocorrência de incêndio florestal

Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável

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ISSN: 1981-8203
Editor Chefe: Anderson Bruno Anacleto de Andrade
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Agronomia, Área de Estudo: Engenharia Agrícola, Área de Estudo: Medicina Veterinária, Área de Estudo: Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Área de Estudo: Zootecnia, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Multidisciplinar

Análise multitemporal da regeneração natural da candeia após ocorrência de incêndio florestal

Ano: 2017 | Volume: 12 | Número: 2
Autores: Ivy Mayara Sanches de Oliveira, Alex Donizeti Sales, Eduarda Martiniano de Oliveira Silveira, Fausto Weimar Acerbi Júnior, José Marcio de Mello
Autor Correspondente: Ivy Mayara Sanches de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Sensoriamento remoto, NDVI, detecção de mudanças.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

: Os sensores de satélites têm a capacidade de fornecer informações sobre regiões afetadas pela atividade do fogo, sendo uma ferramenta eficiente para a detecção e quantificação destas áreas. Objetivou-se avaliar o comportamento da regeneração natural da candeia Eremanthus incanus (Less.) Less, após a ocorrência de incêndio florestal por meio do índice de vegetação da diferença normalizada (NDVI) de forma a identificar a capacidade de resiliência da espécie. O incêndio ocorreu em 1999, ao lado do Parque Nacional da Serra do Cipó no município de Morro do Pilar, Minas Gerais. Foi selecionada uma série temporal de quatro imagens adquiridas entre os anos de 1999 a 2005 do satélite Landsat (TM e ETM+ ). Foram geradas as imagens NDVI e em seguida foram obtidos seus valores de reflectância nas diferentes datas para analisar o comportamento espectral das áreas em regeneração. Posteriormente esses parâmetros foram utilizados para analisar as alterações na cobertura vegetal. Ao comparar os valores de NDVI antes e pós-incêndio, observou-se que num período de 6 anos a candeia apresenta valores de reflectância próximos àqueles encontrados antes do incêndio, o que sugere que a cobertura vegetal está num estágio similar à antes da ocorrência do fogo. O índice aplicado mostrou-se eficiente na análise da capacidade de resiliência da espécie após o fogo.