O Aedes aegypti L. é o mosquito mais relevante em termos de inseto de importância para a saúde pública no mundo, pois é transmissor de vírus que causam várias doenças, dentre elas a dengue. Na procura de larvicidas alternativos, os óleos essenciais extraídos de plantas medicinais têm demonstrado alta eficiência. Com isso, objetivou-se com avaliar o potencial larvicida de óleos essenciais, extraídos de espécies medicinais, sobre larvas de A. aegypti. O experimento foi realizado nos Laboratórios de Tecnologia de Produtos e de Entomologia Agrícola da Universidade Federal do Cariri (UFCA), na cidade de Crato, Ceará. Os óleos essenciais de alfazema (Hyptis suaveolens); gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium0; alecrim de tabuleiro (Lippia Microphylla); mussambê (Cleome spinosa); marmeleiro (Croton sonderianus); aroeira (Myracrodruon urundeuva); velame (Croton heliotropiifolius) e candeeiro (Vanillosmopsis arborea) foram extraídos pelo método de hidrodestilação em aparelho tipo Clevenger. Os óleos foram emulsionados com Dimetilsulfóxido 2% (DMSO) e diluídos para a concentração de 100 ppm (partes por milhão), utilizando-se o delineamento inteiramente casualisado com nove tratamentos (consistindo nas soluções de 100 ppm de cada óleo mais a solução controle com água e DMSO) e quatro repetições, utilizandose dez larvas para cada tratamento, sendo avaliado o número de larvas mortas. Observou-se que todos os óleos essenciais apresentaram efeito larvicida, porém os de candeeiro e de alfazema foram os que se destacaram.