A ciência e tecnologia de alimentos vem se destacando com suas novas propostas para o mercado. A vida atual é marcada pela busca de alimentos cada vez mais saudáveis, pois os consumidores estão buscando por uma alimentação que proporcione, além dos nutrientes básicos, algum benefício à saúde. Farinhas obtidas a partir da desidratação de frutos não convencionais estão sendo utilizadas na formulação de uma variedade de produtos a partir da substituição parcial de farináceos tradicionais. Sendo assim, objetivou-se caracterizar a farinha proveniente da polpa do fruto da castanhola. Os parâmetros analisados foram umidade 2,15% (± 0,15); cinzas 8,03% (± 0,06), proteínas 16,70% (± 0,2), lipídeos 6,30% (± 0,07), carboidratos 66,80%, pH 3,83 (± 0,02); acidez 7,40% ác. cítrico (± 0,06), Aw 0,24 (± 0,01) e Valor Energético Total 390,70 Kcal. Os resultados mostraram-se satisfatórios, sendo estes dentro dos valores estabelecidos para farinhas. Para os macronutrientes determinados, os carboidratos mostraram-se majoritários, seguido pelas proteínas. Desta forma, a farinha da castanhola surge como uma alternativa para aplicação em diversos produtos alimentícios, seja como substituto parcial de farinhas convencionais ou mesmo como ingrediente principal na formulação de novos produtos.