Retomo aqui a filosofia tardia de Wittgenstein e sua concepção de linguagem para refletir sobre alguns conceitos e papeis centrais no ensino de línguas, não raro tratados de forma dicotômica: autonomia vs. parâmetros externos, foco no aluno vs. professor, ensino presencial vs. plataformas eletrônicas, subjetivismo vs. transparência/objetividade na avaliação. Como freio a eventuais excessos de métodos didáticos ou modelos explicativos generalizantes, proponho a perspectiva concreta do professor na busca de soluções efetivas para interferir no processo de aprendizagem. Mostro então como essa atitude se expressa no fomento da escrita em cursos básicos de alemão com o material didático Blaue Blume, utilizando para isso o Laboratório de Avaliação do Moodle. Também são discutidos alguns detalhes técnicos e opções de uso e ajustes dessa ferramenta.