“EFEITO DE REAL” VERSUS SOBRENATURAL: UM CONFLITO NECESSÁRIO À CONSTRUÇÃO DA FANTASTICIDADE EM ESFINGE, DE COELHO NETO

Revista de Letras Juçara

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ISSN: 2527-1024
Editor Chefe: Emanoel Cesar Pires de Assis; Solange Santana Guimarães Morais
Início Publicação: 11/05/2017
Periodicidade: Semestral

“EFEITO DE REAL” VERSUS SOBRENATURAL: UM CONFLITO NECESSÁRIO À CONSTRUÇÃO DA FANTASTICIDADE EM ESFINGE, DE COELHO NETO

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Andressa Silva Sousa, Emanoel Cesar Pires de Assis
Autor Correspondente: Andressa Silva Sousa | [email protected]

Palavras-chave: Literatura Fantástica, efeito de realidade, sobrenatural, coelho Neto

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir da noção de efeito de real, marca, segundo Roland Barthes (1971), essencial para os textos realistas, busca-se compreender como a narrativa Esfinge, do escritor caxiense Coelho Neto, utiliza estratégias de descrições do mundo extratextual para, aos poucos inserindo fatos sobrenaturais, construir o que pode se chamar de fantasticidade da obra. Assim, defendemos que a construção do fantástico na obra em análise está atrelada à forma como a narrativa utiliza as referências do mundo real e como elas, por se oporem aos fatos fantásticos da obra, impõem no leitor a solução de uma dúvida. A pesquisa segue os direcionamentos teóricos de Tzvetan Todorov (1975), Antonio Compagnon (2010), David Roas (2014) e Irlemar Chiampi (2015).



Resumo Inglês:

According to Roland Barthes (1971), the notion of the effect of real is essential for the realist texts, this way we intend to understand how the narrative Esfinge, by Coelho Neto, uses strategies of descriptions of the extratextual world, gradually Inserting supernatural facts, construct what can be called the fantasticity of the work. Thus, we argue that the construction of the fantastic in the work under analysis is tied to the way the narrative uses the references of the real world and how they, by opposing the fantastic facts of the work, impose on the reader the solution of a doubt. The research follows the theoretical directions of Tzvetan Todorov (1975), Antonio Compagnon (2010), David Roas (2014) and Irlemar Chiampi (2015).