Este artigo propõe uma releitura da história do cinema, que resignifica sua relação original e constante com o Ocultismo. Para além da óbvia presença de temáticas esotéricas e paranormais nas tramas cinematográficas, este texto elucida uma série de relações profundas entre a arte e a técnica cinematográficas e as áreas do conhecimento das quais se ocupa o Ocultismo. Neste sentido, desvela que não apenas o cinema Fantástico e de Horror se aproveita da herança esotérica, mas que esta também nutre campos bem distintos, como o documentário, o ensaio visual, o cinema experimental e, inclusive, comédias ou filmes de animação, superando muitas vezes a mera inclusão de temáticas ocultistas para tornar-se uma simbiose formal, estética e até mesmo ética, na qual o cinema, meio e fim, instrumento e veículo, adquire para si as funções e prestígio de uma forma mágica de conhecimento.
Este artículo propone una relectura de la historia del cine, que resinifica su relación original y constante con el Ocultismo. Además de la obvia presencia de temáticas esotéricas y paranormales en los argumentos cinematográficos, ese artículo pretende dilucidar una serie de correspondencias profundas entre el arte y la técnica cinematográficos y las áreas del conocimiento de las que se ocupa el Ocultismo. En este sentido, desvela que no sólo el cine fantástico y de terror aprovecha el acervo esotérico, sino que este nutre también terrenos bien diferentes como el documental, el ensayo visual, el cine experimental e incluso comedias o filmes de animación, rebasando a menudo la mera inclusión de tópicos ocultistas para convertirse en una simbiosis formal, estética e incluso ética, en la que el cine, medio y fin, instrumento y vehículo, adquiere para sí las funciones y el prestigio de una vía mágica de conocimiento.