Este estudo se concentra numa leitura da Gramática de João de Barros, publicada pela primeira vez em 1540, analisando principalmente os aspectos de sua proposta alfabética e da teoria das partes do discurso. Tal leitura demonstra que João de Barros não se limitou a repetir a doutrina dos gramáticos da tradição greco-latina que o antecederam, senão que foi capaz de perceber e descrever, com bastante acuidade, uma série de inovações do português face ao latim.